E vamos começar pela pergunta que todo mundo faz: O que é o Visual Law?
Pois bem, o Direito Visual (Visual Law) é um ramo do Legal Design, matéria essa que iremos tratar nos próximos posts…
Apesar de estarem bastantes em pautas na atualidade, ainda existem profissionais da área jurídica que nunca ouviram falar a respeito. Por exemplo, eu só tive contato com o assunto por volta de 2019, passei a faculdade de Direito inteira sem debater sequer o conceito do tema.
No entanto, o Legal Design já era objeto de estudo em outros países desde o ano de 2010. Isto é, o uso de recursos visuais no Direito não é recente, mas aplicação destes recursos dentro do conceito de Legal Design sim.
E agora o que quer dizer o Legal Design?
Esse termo, é uma espécie de mindset, ou seja, uma nova forma de pensar o Direito que tem como pressuposto básico a experiência e a perspectiva do usuário. De acordo com Margaret Hagan, uma das grandes precursoras do Legal Design nos Estados Unidos, as soluções devem ser desenvolvidas de forma:
- Simples;
- Funcional;
- Atrativa; e
- com boa Usabilidade.
Mas afinal, o que é essa tal de Usabilidade?
Também já me questionei sobre, até que encontrei um conceito do qual você merece saber, a usabilidade é um termo amplamente usado no desenvolvimento de softwares e é aplicado para se referir à facilidade com que os usuários lidam com uma determinada ferramenta.
É importante ressaltar, que para que algo tenha um índice elevado de usabilidade, é necessário que o objeto executado seja simples e prático. Por exemplo, tal como são as placas de trânsito, não há tempo para ler um texto explicativo abaixo delas enquanto você está dirigindo, não é mesmo?
Neste sentido, se faz necessário olhar e entender de imediato, eis o objetivo do Visual Law, que é o transformar conceitos complexos e de difícil entendimento em ideais simples, focando em transmiti-las intuitivamente.
No entanto, a gente já sabe que nem tudo são flores, o tema ainda é desconhecido por uma boa parte das pessoas e ainda existe resistência.
Inovação
Para tanto, a maior parte das áreas de conhecimento se inovaram por meio de tecnologias e ideais disruptivas. Assim sendo, apesar da explosão de lawtechs e legaltechs nos últimos anos, quase tudo no Direito ainda é feito como se fazia há 50, 100 anos. Ainda são poucos os escritórios de advocacia, departamentos jurídicos e universidades que possuem
- Tecnologia;
- Empreendedorismo; e
- Práticas inovadoras em sua grade curricular.
Vale destacar que o Direito é uma profissão muito tradicional, purista e conservadora na sua essência. Os juristas estão acostumados a escrever de forma rebuscada e “tá tudo bem!”. Por isso, sugiro você verificar nossa Procuração Gratuita, assim você saberá por meio de uma edição simples o resultado pode ser grande.
Esse tradicionalismo acaba por criar alguns entraves, advogados não são designers. O foco é no Direito, puro e simples.
Há também, noções equivocadas de que os recursos visuais e tecnológicos possam mais atrapalhar do que ajudar, tirando o foco do que é realmente importa.
Entretanto, quem aplica o Legal Design e o Visual Law conquista uma percepção diferente da realidade. Já existem clientes aqui da Redesign 360, que tiveram um aumento nos seus resultados, isto é, o resultado vale o esforço!!
E a pergunta que não quer calar, o que falta para o Visual Law, conquistar o setor jurídico?
Falta:
- Conscientização das instituições de ensino sobre a inclusão destes temas e matérias alinhadas com a evolução da sociedade e do Direito em suas grades curriculares.
- Perder o medo de errar e testar novas soluções para trazer ainda mais inovação para a prática jurídica abrangendo a todos os operadores.
- Ter a cabeça aberta para que compreendam que o mundo de hoje em dia é multidisciplinar.
- Pensar que o Direito pode construir pontes ao invés de criar muros.
Ahh importante destacar que o advogado não precisa ser designer gráfico, existe profissionais competentes para realizar o trabalho.
E aí? Você está preparado para entrar de vez para o mundo do Visual Law?
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